sexta-feira, 16 de março de 2007

A menina enfrenta o espelho: A manhã em que se reconhece
o novo mundo ou o novo mundo te reconhece.

Diante de si, e do seu corpo incólume
Menina, admira pequenas curvas
e traços sutis.
Foi-se a infância.
Veio a uma pré corpulência juvenil.
Diante do pequeno coração e mente,
a menina fazia tranças em suas bonecas ruivas.

Atrás do espelho, pequenos olhos se abriam para a
voluptuosidade do despertar;
para corpo semi nu e encharcado de suor;
para a malícia recem surgida.

Carne, mãos, toque, reconhecimento.
As mãos de frágeis contornos corriam pela lingeire
branca e semi transparente, conhecia as curvas,
as depressões, a sudorese, o caminho...

A menina, deixara de ser menina.
Para o mundo: Uma nova mulher.