quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

Marchand

Este engulho entorpecente que me documenta

Já não faz parte das minhas ideologias impraticáveis
Este ódio execrável que indefere nas minhas idealizações
É simplismente o ídilio deste amor rapineiro

domingo, 4 de fevereiro de 2007

Hoje eu quero a rosa mais linda que houver
Para espantar os meus medos sobre
meus cabelos castanhos
Sobre as lágrimas que tecem esse rosto

Hoje eu quero a sorte
Hoje eu quero a morte

Desejo e fulguraçao

Pra sorrir, pra cantar
e mentir.

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007

Absurdo...

Busquei inspiração nos velhos jornais

e suas histórias mal remendadas.

Nos sambas de um nota só,
fiz canções de ambivalência.

Para, por fim, escrever este poema
num domingo parado,
repleto de homens calados.
Domingo sem começo nem fim.

Caminho pelos contornos cinzentos,
me corto ao meio,
viajo sem saber se irei chegar...

Nos edificios abandonados: silêncio.
Nas portas: senhoras.
Em mim: emblemas.

"Todos os significados são sutis, são mortais."