A menina e a pergunta
Ah! Se meus olhos te encantassem você voltaria pra mim?
Se tu existiu e foi minha força, por que me abandonaste?
Ah! Se meus olhos não te cortassem você voltaria pra mim?
Eu não me importo de onde você vem, desde que você venha para mim.
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A menina e a existência
Talvez não fosse eu aquele rosto sem face no espelho.
Talvez não fosse eu na rua gritando em silêncio.
Talvez não fosse eu chorando sozinha na praça, sem pensar que o mundo olhava só pra mim.
Talvez não.
Talvez não fosse eu perdida na casa escura, enchendo o travesseiro com minhas dores.
Talvez não fosse eu, e fosse as almas perdidas tomando conta de mim.
Talvez não fosse eu fingindo ser quem já sou.
Talvez não fosse, e fosse, enfim, a solidão tomando partido em mim.
Talvez fosse eu, e eu não sabia.
continua...
8 comentários:
aff, muita massa...
"fa�a um coment�rio"
comentar o q? T� sem coment�rios...
sei q rola uma identifica�o...
e isso � at� hoje o q eu mais gosto ao ler qualquer coisa...
bjo clarissa.
muito massa*
muito lindo gostei...
Ow drug axo que só cego não se encanta e esse lance de cortar nada que mertiolate não resolva
Eita, moça claríssima, talvez (só mais um talvez) a menina esteja descobrindo o brilho de ser mulher, sem deixar de ser menina, porque pra assumir tantos talvezes, essa menina(mulher) é, no mínimo e profundamente, plural.
Avante com todas as meninas dentro das mulheres!
Beijos recitados!
"enchendo o travesseiro com minhas dores."
Porque (in)felizmente, nós passamos pelas mesmas coisas, mesmos sentimentos... Às vezes nem tudo que a gente quer, acontece... Às vezes a gente não entende atitudes de outras pessoas... Às vezes a gente não entende as NOSSAS PRÓPRIAS atitudes... Culpa de alguém? Complicação desnecessária para a vida?
Quem sabe? Ah, quem saberia?
Amo você, irmã. E conta comigo SEMPRE.
(Porque você consegue me ler nas entrelinhas...)
seja aquela face,ou não,
melindra,ínfima,e em vão.
seja a normalidade congestionada,
a prática de si,ou não,
quieta;calada;impulsiva e gritada.
Porém - sobretudo e contudo -
tudo tal não passa de solidão;
a inanidade que entorna o corpo,
quando sê vaga com o séquito
e o tempo que se faz a existência.
Abraços,alento
de quem te ama,
profundamente.
Augusto Bortolini
opa voltando a ativa!!!!
menina cada vez gosto mais daki viu..
parabens!!!!!
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