quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007

Absurdo...

Busquei inspiração nos velhos jornais

e suas histórias mal remendadas.

Nos sambas de um nota só,
fiz canções de ambivalência.

Para, por fim, escrever este poema
num domingo parado,
repleto de homens calados.
Domingo sem começo nem fim.

Caminho pelos contornos cinzentos,
me corto ao meio,
viajo sem saber se irei chegar...

Nos edificios abandonados: silêncio.
Nas portas: senhoras.
Em mim: emblemas.

"Todos os significados são sutis, são mortais."

4 comentários:

Filipe Pardal disse...

Domingos e transtornos!
Bem sutil, bem profundo..
bem silencioso!

Anônimo disse...

Bom texto, bom título! realmente... as vezes tudo isso parece um grande "Absurdo..." !

Christoval Araujo disse...

imprevisivel, direto. subjetivo?

expresão!

cada vez melhor hein clary!

Maravilinda disse...

PQP qdo eu crescer qro escrever q nem tu!
huahuahua!!!
Belissimo!