As palavras comeram
os meus dias;
o eco de meus sons;
fizeram de meus sonhos
pombas imprudentes
(retornando a pombais
que não são meus).
Letras, fizeram
de meu grito, carbono;
de minhas preces, manchas
Letras e palavras
fizeram de mim poeta.
A poesia fez de mim
um suicida
desarmado.
-
Virou silêncio
o que antes era lar.
Onde pus minha caneca,
o café jamais chegou.
Choveu todo o dia,
e mesmo assim nada lavou.
Eu cuidei de secar
o que a água inundou.
Deixei no caminho de Pasárgada
o lar,
o homem,
o ar,
Por que esse mundo-moinho
talhou meu caminho
sem me consultar.
10 comentários:
Linda a poesia...
posso copiar??
vo colocar no meu caderno!!!
^^
amo minha mãe!!
morro de orgulho dela!!!
;*
Destino?
;)
;* G A Y
adorei...
muito massa.
xD
Poetisa Clarissa.
beijos
Palavras...
O melhor carinho que pode ser feito...
Ou a pior arma que pode ser usada
[contra os outros ou contra nós mesmos?]
Clarissa: sempre linda.
Amo você;
oh cla, nem sei oq te dizer, tava lindo demais, gosto da liberdade, como você escreve para você, e ainda parece para você mesmo depois de você mostrar para os outros, lindo, lindo!
Você escreve tão bem...
Fã sua eu sou!
=D
Bjoos
Eu te amoo minha vakitxa!
Oa, poesiia muito liiinda!
ameiii :]
Sua poesia é linda!
Tomara que vc publiquemais coisas aqui pra gente!
=P
bjos
Ha obrigada pela visita!!
=P
Fico muito feliz de saber que gostou tb!
Vou te linkar ai podemos trocar figuirinhas sempree!
Depois diz que sua poesia morreu, neh? Sei...
U_U
Bjus!
^^
Alisson
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