quinta-feira, 17 de abril de 2008

Rapidinhas

As palavras comeram
os meus dias;
o eco de meus sons;
fizeram de meus sonhos
pombas imprudentes
(retornando a pombais
que não são meus).
Letras, fizeram
de meu grito, carbono;
de minhas preces, manchas
Letras e palavras
fizeram de mim
poeta.
A poesia fez de mim
um
suicida
desarmado.
-

Virou
silêncio
o que antes era lar.
Onde pus minha caneca,
o café jamais chegou.
Choveu todo o dia,
e mesmo assim nada lavou.
Eu cuidei de secar
o que a água inundou.
Deixei no
caminho de Pasárgada
o
lar,
o homem,
o ar,
Por que esse
mundo-moinho
talhou meu caminho
sem me consultar.





10 comentários:

Mires disse...

Linda a poesia...

posso copiar??
vo colocar no meu caderno!!!

^^

amo minha mãe!!
morro de orgulho dela!!!

;*

Dayanne Figueirêdo disse...

Destino?
;)

;* G A Y

Taís. disse...

adorei...
muito massa.

xD
Poetisa Clarissa.

beijos

Karlinha disse...

Palavras...

O melhor carinho que pode ser feito...
Ou a pior arma que pode ser usada
[contra os outros ou contra nós mesmos?]





Clarissa: sempre linda.

Amo você;

Diogo Testa disse...

oh cla, nem sei oq te dizer, tava lindo demais, gosto da liberdade, como você escreve para você, e ainda parece para você mesmo depois de você mostrar para os outros, lindo, lindo!

Ana Paula Maich disse...

Você escreve tão bem...
Fã sua eu sou!
=D

Bjoos

Ana Renata disse...

Eu te amoo minha vakitxa!

Oa, poesiia muito liiinda!
ameiii :]

Carolina de Castro disse...

Sua poesia é linda!
Tomara que vc publiquemais coisas aqui pra gente!
=P
bjos

Carolina de Castro disse...

Ha obrigada pela visita!!
=P
Fico muito feliz de saber que gostou tb!
Vou te linkar ai podemos trocar figuirinhas sempree!

Alissu Deschain disse...

Depois diz que sua poesia morreu, neh? Sei...

U_U

Bjus!

^^

Alisson